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Com
prazo de validade
textos/ideias, ao ritmo do programa de Introd. à Filosofia |
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Ditos e ditotes | Ele há cada um... | Filósofo... em PESSOA |
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Maledicências... | Ameaças de filósofos | Outros cantos | Com prazo de validade | Ciberfilosofias |
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Aqui serão
divulgados textos de apoio à disciplina de Introdução
à Filosofia, prevendo-se particular relevo para o 10º ano.
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-- a importância do contexto da acção (Bill Gates) «PERGUNTA – Até que ponto acha que o destino ou a sorte
contribuíram para o seu sucesso?
RESPOSTA – A sorte teve um papel importantíssimo no meu sucesso. Tive alguma sorte a seguir à minha entrada no mundo dos negócios, mas o meu grande golpe de sorte começou muito antes disso. Tive a sorte de ter uma família e professores que me encorajaram. As crianças precisam imenso deste tipo de atenção. Tive a imensa sorte de me tornar muito cedo amigo de Paul Allen, cujas intuições se revelaram essenciais para o sucesso da empresa que fundámos juntos. Sem Paul, não teria havido Microsoft. O momento da criação da primeira empresa de “software” destinado a computadores pessoais foi outro factor essencial para o nosso sucesso. O “timing” não foi apenas uma questão de sorte mas, se não tivéssemos tido tanta sorte, nada disto teria sido possível. A importância de ter nascido na altura certa é uma questão de que já falei na edição revista do meu livro “Rumo ao futuro”. O meu amigo Warren Buffett, de quem se diz frequentemente que é o maior investidor do mundo, agradece aos céus por viver numa altura em que os seus talentos particulares são valiosos. Warren diz que, se tivesse nascido há uns séculos atrás, teria provavelmente acabado na barriga de algum animal. Mas nasceu numa época em que existe um mercado de valores e que o recompensa pela sua excepcional compreensão do mercado. As estrelas do futebol, diz Warren, também deveriam agradecer aos céus por viverem numa época onde, por acaso, existe um jogo que faz com que os que conseguem dar uns pontapés numa bola para a enfiar numa baliza possam ganhar milhões de dólares por ano. Tal como Warren e as estrelas de futebol, eu tive a sorte de nascer na altura certa no sítio certo. Mas quando se tem sorte e sucesso, é importante não nos deixarmos adormecer. A sorte pode mudar e os clientes exigem muito das pessoas e das empresas para cujo sucesso contribuem. Os grandes erros são raramente tolerados. Espero continuar a ter sucesso, mas não há garantias. P. – Em que medida é que o facto de ser cidadão dos Estados
Unidos o ajudou a realizar os seus sonhos?
R. – As ambições empresariais dos jovens são mais bem aceites nos EUA do que em qualquer outro sítio do mundo. Fundei a Microsoft quando tinha 19 anos. Não o poderia ter feito em quase nenhum outro país. Nos EUA, há uma vontade de deixar os jovens fundar uma empresa e contratar pessoas. O público, a imprensa e o mercado prestam frequentemente atenção aos produtos da empresa apesar da juventude do seu líder. Muitos norte-americanos consideram que as pessoas que se mostram particularmente talentosas para alguma coisa quando são muito novas devem ser seres excepcionais, que fogem ao molde habitual. E perguntam-se se essas pessoas não serão, também, talentosas noutras coisas. Esta receptividade aos “whiz kids” é uma qualidade muito atraente da cultura norte-americana. Contribuiu para a precocidade do meu sucesso, do sucesso de Michael Dell, de Marc Andressen e de outros na indústria dos computadores. À medida que o mundo se vai tornando mais empresarial e que
os governos reconhecem quão importante é deixar o mercado
tomar decisões, vão surgindo jovens empresários na
Europa do Leste e na China, assim como noutros sítios.
(in Público-Computadores
de
17 de Março de 1997)
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