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LIBERDADE


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à espera de textos 
construídos por alunos 
de (Introdução à) Filosofia 
sobre temas filosóficos. 
Não lançaremos nenhum concurso, 
mas daremos prémios: 
a divulgação daqueles 
que nos enviarem e de que nós gostemos.
 
O texto que se segue, sobre a LIBERDADE,
é da autoria de
André Torres, aluno do 10º ano,
no ano lectivo de 1998/99,
da Escola Secundária de Emídio Navarro
de Viseu.
Também sobre a LIBERDADE a Sónia Patrícia
colega do André Torres, 
escreveu 
o seguinte poema:
A liberdade é a capacidade racional de afirmar as vontades e intenções, configuradoras da acção, onde os outros animais só respondem por impulsos. 

É a capacidade de caracterizar de criativa a acção Humana, escusando-se a generalizações sociais, sem que isso signifique um individualismo incoerente com a natureza colectiva do Homem.

É a capacidade de atribuir simbolismo ao agir e de responder única e exclusivamente pelos nossos actos, tendo somente a nossa razão como tribunal.

É a capacidade que o Homem tem, pesem embora inúmeros condicionalismos sociais, de tornar as suas acções criativas e por isso, ao contrário dos outros animais, dar-se à... liberdade de ser desumano. O Homem pode transgredir as suas próprias regras e superar as suas obrigações chegando ao ponto de se descaracterizar aos olhos dos outros como ser Humano.

A liberdade é enfim um conceito inatingível na plenitude da sua definição e convém que assim seja: primeiro porque no dia em que o Homem deixar de possuir o entusiasmo para procurar a liberdade morre; e depois porque a liberdade encontra a sua própria ruína na ausência de restrições que a razão a si própria impõe como forma de combater a arrogância e leviandade daqueles que se julgam totalmente livres.

LIBERDADE
 

Saber o que é
Pouco importa
Batemos com a porta
Resmungamos com o Zé
Falamos mal
Não lemos jornal
Criticamos o outro
E sabemos que é pouco.

Mas o importante
É termos na estante
Um livro, um boneco
E dizermos alto "caneco"
Batemos no cão
Ouvimos o sermão
Mas com cara de liberdade
Voltamos à cidade.

Agimos sem pensar
E dizemos "não há azar"
Bebe-se mais um copo
Estoiramos o "coco"
Gritamos gritos de louco
As mães comem sempre pouco
Faltamos às aulas
Ficamos "peraltas"
"Curtimos" sem fim
...E lá vai pudim!

Roubamos p'ra comer
Porque a vida é p'ra viver
Somos amigos
Ficamos convertidos
E esta liberdade
Que vem sempre tarde?
 

Se ainda não o fez, leia 
seta Ameaças de filósofos 
(a "entrada" principal nesta secção);
ou
seta A loucura dos filósofos,
um texto enviado pelo Rodrigo, quando aluno do 10º ano.

*
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