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SONETO ANTI COLONIALISTA

 
Joaquim PESSOA

125 poemas: antologia poética, p. 41 [dados bibliográficos: aqui]

Ah Diogo! Ah Cão! Em que deZaire
pretendes colocar o teu padrão?
El-rei morreu. As naus de clarear
são agora de um povo nosso irmão.

Dispensámos as balas e os escravos
e mais para diante navegámos.
Negreiros não. Dissemos sim aos cravos.
O mar não dói. E a terra não tem amos.

Ah Diogo! Ah Cão! Que resultado
esperavas deste povo a ver morrer
o seu corpo na farda de soldado?

Esta Nau do futuro há-de vencer!
Mas há cães que só ladram o passado
porque o presente é duro de roer!

 

Transcrevemos este poema na passagem do 54º aniversário de Joaquim Pessoa. De/sobre o poeta leia ainda
o verbete respectivo no Lexicon

e os poemas
» Poema temperamental

» Palavras
» Canção de estar em terra
» Quem

© 02/Fev

 
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