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Pretexto para a reprodução deste texto: a rubrica Alguns modelos explicativos do conhecimento da 2ª unidade do programa do 11º ano de Introdução à Filosofia. A referida rubrica está aqui; toda a unidade, aqui.
 
 

 

ALGUNS MODELOS EXPLICATIVOS
DO CONHECIMENTO

 
Fátima ALVES e outros

A chave do saber, p. 205 [elementos bibliográficos aqui]
    o conhecimento sensível é enganador
    a razão é a única fonte de conhecimento válido (para Platão e Descartes há ideias inatas)
    estas representações são as mais certas e, por isso, são o ponto de partida do conhecimento que se quer logicamente necessário e universalmente válido;
    conduz a um dogmatismo
    a experiência é a única fonte do conhecimento
    não há ideias inatas — a mente está vazia antes de receber qualquer tipo de informação sensorial
    todo o nosso conhecimento acerca das coisas, mesmo aquele que formula leis universais, vem da experiência, por isso, só é válido dentro dos limites do observável
    conduz a um probabilismo ou mesmo a um cepticismo
    o conhecimento resulta de uma síntese entre duas fontes, uma a priori e outra a posteriori
    todo o conhecimento exige uma matéria (a posteriori) e uma forma (a priori) que nos possibilitam a sua compreensão racional
    todo o conhecimento é uma construção do sujeito que contém formas lógicas (e não ideias inatas) que são condições de possibilidade de recepção dos dados (ao nível da sensibilidade) e da organização, explicação/compreensão desses dados (ao nível do entendimento)
    estas condições de possibilidade (caracterizadoras do sujeito) devem ser o ponto de partida de qualquer investigação acerca do conhecimento — revolução copernicana
Construtivismo (Jean Piaget)
    a inteligência (a razão) não é qualquer coisa de pré-definida nem acabada; é uma construção progressiva que se vai constituindo ao longo de quatro estádios ou fases de desenvolvimento, desde o nascimento até à idade adulta
    são as acções e operações realizadas pelo indivíduo (a acção), tendo em vista a sua adaptação ao meio, que estão na origem do desenvolvimento cognitivo e são o processo através do qual se vai autoconstruindo progressivamente, etapa a etapa, a capacidade de raciocinar
    as estruturas cognitivas, progressivamente mais complexas e desligadas do concreto, resultam de um processo interactivo de assimilação <-> acomodação, mecanismos que visam ambos conduzir o indivíduo a uma adaptação cada vez mais flexível e estável — uma equilibração

 
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