Esta é
uma rubrica da 2ª unidade
temática do programa de Introdução
à Filosofia do 11º ano.
O programa nota que "serão de salientar aqueles
[modelos] que além da sua relevância própria
permitirão delinear e configurar o processo de
construção da ciência".
Os empiristas [por ex.: Hume]
consideram a experiência como fonte única
do conhecimento, negando a actividade criadora
do espírito no processo do conhecimento,
acentuando o papel passivo (meramente receptivo)
da mente humana. Ao contrário, os racionalistas
[por ex.: Platão, Descartes, Leibniz]
entendem a razão, independente da experiência,
como o meio de conhecimento seguro, acentuando
a actividade criadora do intelecto.
Entre as duas posições extremas,
têm sido desenvolvidas posições
intermédias; segundo Kant, por
ex., todo o conhecimento começa com
a experiência mas nem todo provém
da experiência: há no sujeito
elementos de conhecimento a priori (isto
é, independentes da experiência)
-- intuições, conceitos, juízos.
Para exemplificar: o espaço e
o tempo não são objectos
ou coisas de que tenhamos experiência,
mas são a nossa forma de ter experiência
das coisas.