LEXICONVOCABULÁRIO DE FILOSOFIA (ou quase...)Coordenação de A.R.Gomes |
Na lógica chamada clássica ou tradicional, distingue-se proposição de juízo. A proposição é o enunciado verbal de um juízo -- tal como o termo é a expressão verbal de um conceito. A proposição é... uma sequência de palavras; o juízo é uma operação intelectual -- uma asserção afirmativa (Dostoievsky é um escritor russo) ou negativa (Não há bem que sempre dure), verdadeira ou falsa [na Lógica não são consideradas as frases interrogativas, as imperativas ou as vocativas/exclamativas, porque aquilo que expressam não pode ser considerado verdadeiro ou falso. Ex.: Vem cá! ou Quantos anos tens?]
||| | O conceito de proposição é uma das noções básicas de lógica incluídas no programa (2001/02) de Introdução à Filosofia do 11º ano (unidade lógico-argumentativa). | ||||||||||||
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Uma proposição é geralmente uma união de dois termos (sujeito e predicado) através de uma cópula (normalmente o verbo ser). Ex.: Bach é músico. O sujeito (Bach) é o termo de que se enuncia alguma coisa; o predicado (músico) é aquilo que se enuncia [os casos em que o verbo não se exprime através de "é" são redutíveis ao esquema anterior. Assim, Alberto fuma é redutível a Alberto é fumador]. Estas proposições podem ser classificadas segundo a quantidade e a qualidade. Segundo a quantidade (isto é, segundo a extensão do sujeito considerada), as proposições podem ser
Segundo a qualidade
(isto é, segundo o predicado convém ou não convém
ao sujeito), as proposições podem ser
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Duas proposições dizem-se opostas quando têm o mesmo sujeito e o mesmo predicado, diferindo entre si apenas na sua forma, isto é, diferindo na qualidade ou na quantidade ou na quantidade e na qualidade. Assim, são possíveis quatro casos de oposição:
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[Actualização a 01/11/07]
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