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LEXICON |
Ver o texto Alguém
viu voar o avião invisível... e abateu-o: era Ícaro.
A natureza e a origem das ideias são questões
que suscitam debates a que nenhum filósofo se pode esquivar.
O texto Os Bebés-Proveta
e a filosofia analisa questões de natureza bioética -- e,
nomeadamente, a da identidade pessoal pessoal, familiar e social, enquadrada
nos problemas levantados pela inseminação artifical.
Muito de passagem, o texto Tolerância
distingue identidade de igualdade.
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Um filme ("chocante") ligado à
problemática da identidade sexual: Os
Rapazes Não Choram (Boys Don't Cry) do realizador
Kimberly Peirce. Uma síntese (do site PortugalGay
-- que inclui o filme numa selecção de alguns filmes com
argumentos centrados em personagens homossexuais):
A história verdadeira de Teena Brandon, que decidiu mudar de
vida e de cidade e passar-se a chamar Bandon Teena. Na nova cidade é
um rapaz popular não só junto dos homens como das mulheres.
No entanto a descoberta da sua verdadeira identidade irá resultar
em traição, humilhação, violação
e morte." Apontamentos/sinopses em inglês: http://www.foxsearchlight.com/boysdontcry/reviews.html e http://www.foxsearchlight.com/boysdontcry/prod.html |
Imagens/fotos de filósofos -- e não só:
ver Fotos.
Dando uma imagem à prática científica:
as imagens na descoberta científica e a disseminação da
nova ciência é um dos capítulos do livro A
ciência tal qual se faz.
Sobre o poder criador da imaginação,
leia Bachelard: o filósofo e o poeta.
Ver ainda Panteísmo
(doutrina que defende a imanência de Deus).
||| Sobre esta problemática
(em Unamuno ) ler os textos A transcendência
no romance São Manuel Bom, Mártir de Miguel de Unamuno
(que liga os termos transcendência/morte/imortalidade
e distingue imortalidade de ressurreição)
e San Manuel Bueno, mártir é
também um texto político).
||| No diálogo de PlatãoO
Fédon, Sócrates aborda
com os seus discípulos o problema da imortalidade da alma.
A filosofia aparece como uma aprendizagem
da morte. Em O Fédon
de Platão a aluna Ana Raquel analisa criticamente as teses defendidas
neste diálogo.
Ver também Goya.
"Um sistema
é decidível se for possível decidir, mediante um número
finito de operações, se uma dada expressão é nele
demonstrável ou não. Neste contexto, demonstrou Godel
o seu famoso teorema da indecidibilidade que se encontra no seu artigo "Ueber
formal unentscheidbare Satze..." (Acerca de proposições formalmente
indecidíveis...), segundo o qual, em todo o sistema não contraditório
e suficientemente completo se encontram expressões indecidíveis.
Daí se segue, imediatamente, que se um sistema é não
contraditório e suficientemente completo não se pode demonstrar
nesse sistema a ausência de contradição. Uma das consequências
do teorema de Godel, extraída por Church, é que a lógica
de relações contém proposições indecidíveis."
(F. Heinemann - A Filosofia no Século
XX, p. 314).
Ver também Incompletude.
Primeiro levaram os comunistas,
mas eu não me importei
porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
mas a mim não me afectou
porque não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
mas eu não me incomodei
porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
de alguns padres, mas como
não sou religioso, também não liguei.
Agora levaram-me a mim
e quando percebi,
já era tarde.
Ver: o significado do
número cem (como princípio de individuação
e multiplicador)
Em O
meu dicionário filosófico (p. 78 ss), Fernando
Savater analisa as relações entre democracia
e indivíduo, afirmando que a contribuição primordial
da democracia é a "invenção política do indivíduo";
a democracia (grega) nasceu "como primeira generalização política
da autonomia individual", retirando-lhe o
carácter divino que os primeiros indivíduos tinham.
Raciocínio que consiste em tirar conclusões gerais a partir de casos particulares considerados como portadores de relações gerais. O problema do raciocínio indutivo está no facto de que, contrariamente à dedução, a verdade das premissas não garante a verdade da conclusão.
||| Veja, na síntese do tema Ciência e hipótese (do programa de Introdução à Filosofia, do ano lectivo 2001/02), a questão do carácter indutivo/dedutivo da ciência.
Termo raro no vocabulário filosófico, no
sentido aristotélico de "comunicar
ou imprimir uma forma" (um escultor informa
o bloco de mármore), a ideia de informação (no sentido
de um intelecto-agente in-formar um intelecto-paciente e actualizar as
suas formas ou inteligíveis: simultaneamente, informação-aquisição
e informação-poder) tornou-se banal
na linguagem contemporânea, numa acepção mais geral -- e
muito mais vaga --, correspondendo à sua omnipresença no discurso
e na prática da sociedade contemporânea
e à proliferação das técnicas de (tele)comunicação.
A teoria da informação
foi elaborada e enunciada pelo engenheiro americano Claude
Elwood Shannon, como um capítulo da teoria das probabilidades. Num
número especial (Hors-série) dedicado às grandes
ideias do século, a revista Sciences et Avenir (Janeiro/2000)
traça a história dessa teoria, distinguindo-a ainda do conceito
vulgar de informação. A teoria permanece indiferente à
significação (e aos aspectos emocionais) das mensagens, preocupando-se
apenas com os seus aspectos técnicos.
Na conferência Potenciar a
razão, Fernando Savater distingue informação de conhecimento
(reflexão sobre a informação). No livro As
Perguntas da Vidas, distingue 3 níveis de entendimento: a informação,
o conhecimento e a sabedoria
(ver verbete Conhecimento).
Ver também Sadismo
e o texto A Guerra [a guerra fundamentada
como realização de certos instintos: a agressividade,
etc.].
Na conferência Potenciar
a razão, Fernando Savater defende que a razão
não é algo meramente instintivo.
Num dos seus capítulos, o livro A
ciência tal qual se faz analisa o tema As instituições
científicas: a geografia histórica dos laboratórios.
Num dos seus capítulos, o livro A
ciência tal qual se faz analisa O estatuto dos instrumentos científicos.
||| Comentando o período
sensório-motor da evolução intelectual -- e a afirmação
de que há uma inteligência antes da linguagem, mas não
há raciocínio antes da linguagem -- Piaget (Seis Estudos
de Psicologia) distingue "relativamente a este caso, a inteligência
do raciocínio. A inteligência é a solução
de um problema novo para o indivíduo, é a coordenação
dos meios para atingir um determinado fim que não é acessível
de um modo imediato; ao passo que o raciocínio é a
inteligência interiorizada, não se apoiando já na acção
directa, mas num simbolismo, na evolução simbólica,
por meio da linguagem, das imagens mentais, etc., que permitem representar
o que a intreligência sensório-motora, pelo contrário,
vai apreender directamente".
||| Inteligência é distinta de razão.
Matemática
e inteligibilidade é um dos capítulos do livro A
ciência tal qual se faz.
||| Ver também Acção
e Meio.
||| No texto O sentido da vida, Fernando
Savater esclarece o significado de sentido
a partir do conceito de intenção: "o que interessa
para determinar o sentido de qualquer coisa é a intenção
que o anima".
Ver o texto A
Hermenêutica e o verbete chupar (a
primeira forma individual de interpretação).
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A 28/7/98,
em referendo, a maioria dos portugueses respondeu negativamente à
pergunta "Concorda com a despenalização da interrupção
voluntária da gravidez, se realizada, por opção da
mulher, nas 10 primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente
autorizado?". |
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Intuição e Formalismo é um
dos capítulos do livro A ciência tal qual
se faz.
Leia ainda o texto Existe
uma filosofia islâmica? (onde se apresenta grosso modo a
filosofia islâmica).
Ver Islamismo.
||| À evolução de um isolado Bento de Jesus Caraça chama um fenómeno natural (ver texto Ciência e lei natural)
[Actualização
a 02/05/29]
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