LEXICON |
MACH,
Ernst
Físico e epistemólogo
austríaco.
||| Comemorando o seu 126º aniversário, o Canto recordou alguns dos seus poemas. [Leia: notas sobre a sua vida e obra; os poemas transcritos]
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"Em três dias de Julho de
1987 Portugal mudou. Em três dias os músicos Rodrigo Leão,
Pedro Ayres de Magalhães, Gabriel Gomes e Francisco Ribeiro, com
a cantora Maria Teresa Salgueiro, gravaram na Igreja do Convento de Xabregas
Os Dias da MadreDeus. Depois disso, a música, o ar,
a ideia de Portugal mudaram definitivamente. A história deste tempo
passa por aqui e será um dia contada.
Em 1990 é gravado e editado Existir. O mundo vislumbrado n' Os Dias da MadreDeus explode em sóis que nascem, fados, ilhas, orações. Na capa peixes, garrafões, eléctricos, quiosques de Lisboa. A voz de Teresa Salgueiro, não perdendo o seu timbre de cristal, ganha uma profundidade que até hoje lá continua. Os músicos atingem a coesão que só poucos conseguem. Volta a ser feita história. Em Abril de 1991, um Coliseu a rebentar de gente reconhece, em duas noites de delírio quase místico, que a voz de Portugal se chama MadreDeus. A base do espectáculo são estes dois álbuns. Os temas mais conhecidos (A Vaca de Fogo, O Pastor) são cantados em coro. O Menino, versão da oração popular Padre Nosso Pequenino, é murmurada junto com a voz de Teresa por gente mais velha que lá estava e a conhecia de a ter rezado. Foi editado um CD duplo deste espectáculo. Dizem os técnicos que o som não ficou bem. Diz quem lá esteve que se está nas tintas. Dez anos depois de Existir, continuo a não conseguir ouvir As Ilhas dos Açores sem ficar com um nó na garganta, continuo a sentir um arrepio às primeiras arcadas secas de violoncelo e acordes de acordeão d' O Pastor. Passa-se com esta música o que só acontece com a música grande: a emoção renova-se a cada audição. Dez anos depois de Existir, vale a pena olhar para trás. Os MadreDeus continuam a existir. Que o futuro lhes seja longo. Meu Deus. E passaram dez anos..." (Armando Brito
de Sá, 26/9/2000. Texto publicado na pt-net -- uma lista
de discussão portuguesa: se quiser aderir, envie mensagem para
[email protected] com o conteúdo: subscribe pt-net). |
nb (d'O Canto): Armando B. de Sá tem aqui já um outro texto -- sobre a Morte. | |
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Encontra um historial da banda em http://madredeus.oasi.asti.it/historia.html. |
Ver o texto A
Guerra.
Ver o texto A
Guerra.
O texto Filosofia
da Idade Contemporânea aponta a filosofia de Hegel
(e as reacções contra ela -- sendo a de Marx considerada "a
mais notável e radical") como uma das linhas fundamentais da filosofia
contemporânea.
Ver Feminino.
O texto Características
do conhecimento científico explica o significado do conceito de
positividade (de conhecimento positivo) quando aplicado à Matemática.
O texto A
Matemática à luz de Conceitos Fundamentais da Matemática
de Bento Jesus Caraçarealça o facto de este matemático
português apresentar naquela obra "uma Matemática de face humana",
feita de hesitações e erros, demonstrando que ela "se desenvolve
em íntima relação com as sociedades de cada época"
-- e exemplifica com as sociedades/matemáticas grega, medieval, renascentista...
Essa relação permite explicar, por exemplo, porque é
que a Matemática e a Física andam há muito mais tempo
juntas que a Matemática e a Biologia.
Matemática e inteligibilidade
é um dos capítulos do livro A ciência
tal qual se faz.
No trabalho O Fédon
de Platão, a aluna Ana Raquel analisa o estatuto que Platão
concede à Matemática (e relativamente às restantes ciências).
||| O iluminismo está associado a uma concepção
materialista dos seres (ver iluminismo)
||| A tese do materialismo dialéctico, formulada por Marx
e Engels, combina a concepção
do real como pura matéria com a dialéctica
de Hegel. É, assim, uma concepção
dinâmica da realidade e das suas interrelações.
||| O materialismo dialéctico aplicado
aos fenómenos sociais converte-se em materialismo histórico.
VerDestino.
"(n. masc. e adj.) » Etim.: latim medianus, "que está no meio". » Sentido comum: 1. (Subst.) O que permite atingir um fim. 2. (Adj.) Na posição intermédia, geralmente entre dois extremos.
Há autores que distinguem
Moral, Ética e
Metaética (ver verbete Ética).
Leia ISTO
E AQUILO -- o poder mágico das metáforas segundo
M. L. Lepecki.
||| O dicionário abre com uma introdução (onde o autor se propõe esclarecer o que entende por filosofia) e avança com verbetes sobre Alegria, Asilo, Camus, Casanova, Casualidade, Cioran, Citações, Comunicação, Cushing (Peter), Democracia, Desporto, Deus, Diderot (Denis), Dinheiro, Enfermidades, Eros.Erotismo, Espinoza (Maruch), Estupidez, Ética, Eu, Felicidade, Ficções, Heterofobia, Humanismo.Humano, Igualdade, Intelectual, Inteligência, Jornalismo, Justiça, Ler(l), Ler(2), Liberdade, Locomoção, Malesherbes (C G de Lamoignonde), Matéria.Materialismo, Monstros, Morte, Nacionalismo, Nascer (l), Nascer (2), Natureza, Nietzsche (Friedrich), Opinião, Pergunta, Pregadores, Psicanálise, Racismo, Religião, Rilke (Rainer-Maria), Rousseau (Jean-Jacques), Russell (Bertrand), Santayana (George), Schopenhauer (Arthur), Sedução, Ser, Sonhos, Stevenson (Robert Louis), Temperança, Teresa [reproduzido no texto Teresa, a filósofa -- filosofia e erotismo], Universalidade, Venenos, Vida, Violência, Voltaire (François-MarieArouet) (l), Voltaire (2), Vontade.
||| Leia ainda a recensão de Vasco Araújo.
Ver também Aladino,
Ali Babá, Sinbad,
Xerazade.
No texto Xerazade, o Rei e as
Palavras explica-se a origem do título.
Ver o significado simbólico
do número mil.
Ver o significado simbólico
do número mil.
O texto Nietzsche, um filósofo
actual justifica a actualidade daquele pensador com o facto de o seu pensamento
constituir uma opção contra a cultura
(fundamentalmente, a ocidental) do fim do século
e do milénio actuais.
Ver também Santa
Teresa de Ávila/Jesus.
Ver também Tempo.
Ver também Baden
Powell. (com quem V. de Moraes colaborou. Pode descarregar uma das canções
que resultaram dessa parceria: Canto
de Ossanha -- em formato mp3).
Há autores que distinguem Moral, Ética e Metaética (ver verbete Ética).
Leia ainda n'O Canto: um extracto do livro Tradição de Liberdade de João Carlos Espada estabelece ligações entre a moral judaico-cristã e o "liberalismo, incluindo o liberalismo secular que hoje dá o pano de fundo à cultura política ocidental".
O texto Os "Bebés-Proveta" e a filosofia situa a Bioética entre o "rigor glacial" da ciência e o "rigor rígido" da moral, tendo, simultaneamente, como aliados, o "calor da vida" e a "profundidade da reflexão".
(nota biográfica para Armando Moreno - Histórias Quase Clínicas. 3º vol., 1988)
O Lexicon tem um poema de
A. M. no verbete Personalidade.
Ler ainda: Nietzsche,
um filósofo actual.
"Símbolos da opressão
feminina". Madalena Barbosa, uma das mulheres que organizaram a primeira
manifestação de mulheres em Portugal (que deveria realizar-se
no dia 13 de Janeiro de 1975, em Lisboa -- mas acabou por não acontecer
devido à presença de numerosos homens/curiosos), lembrou o acontecimento
25 anos mais tarde: "A ONU tinha proclamado 1975 como o Ano Internacional
da Mulher e aqui ninguém tinha noção disso. Portanto,
o Movimento de Libertação de Mulheres resolveu marcar uma acção
simbólica para o Parque Eduardo VII, onde seriam queimados símbolos
da opressão feminina, como o código civil, objectos de lida
doméstica, brinquedos sexistas, livros de autores machistas e revistas
pornográficas."
Ver FEMININO
e FEMININO (FILOSOFIA E).
Em Um paradigma filosófico
-- o método adversarial, Janice Moulton analisa os diferentes modos
de se ligar o conceito de agressividade
a ambos os sexos humanos, entendendo-a como negativa no caso das mulheres.
Dois exemplos dos muitos sítios onde, na
Internet, a mulher é vista sob a perspectiva da construção
de saberes: Biografias
de mulheres cientistas e Matemáticas
ilustres (onde se inclui Hypatia)
História íntima
da humanidade -- uma obra em que biografias de mulheres são usadas
como ponto de partida para explicar comportamentos generalizados da humanidade.
Vários filósofos contemporâneos
revelaram-se ao público ao tomar posição nos debates
sobre a multiculturalidade.
Hughes, conhecido crítico
de arte, para quem a multiculturalidade é
um dos temas preferidos, afirma em declarações publicadas no
El País de 22/9/2000: "Tudo é
multiculturalidade. Quando Elliot citava um
texto em sânscrito, estava a apropriar-se
de outra cultura. Há muita gente que
não entende que a aceitação de outras culturas não
implica uma rejeição da sua própria".
||| "Quando se fala de Stravinsky,
há que deixar, antes de mais, de considerar a música como uma
linguagem, como um reflexo de uma imagem ou de uma emoção."
(ver A Sagração da Primavera
de Stravinsky)
[Actualização
a 02/11/19]
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